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Uma clínica especializada em cirurgia ginecológica, que proporciona um atendimento de excelência a mulher em todas as fases da sua vida.

Missão

Atender com excelência e inovação as mulheres que necessitam de intervenção cirúrgica nas diferentes fases da sua vida.

Visão

Ser referência em cirurgias ginecológicas por imagem e assistência à Saúde da Mulher no Norte do Paraná e região.

Valores

Valorizamos a excelência e a humanização em nossos atendimentos, nos comprometendo com ética, tanto no relacionamento com nossas pacientes, como nos nossos processos de trabalho.

Nossa Equipe

O cuidado que você merece com profissionais qualificados

Dr. Flávio Zanoni

Dr. Flávio Zanoni

Médico

Graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (U..

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Dra. Flávia M. Zanoni Albernaz

Dra. Flávia M. Zanoni Albernaz

Médica

Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catari..

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Nossos Serviços

Na Ginecoimagem você pode contar com atendimento especializado em Ginecologia e cirurgia ginecológica

Consulta Ginecológica

Métodos contraceptivos, exames preventivos, colposcopia e terapia hormonal.

Cirurgias Ginecológicas

Histeroscopia, Videolaparoscopia, Perioneoplastia, Incontinência Urinária,

Cosmetoginecologia

Clitoroplastia, Clitoridectomia, Labioplastia de pequenos e grandes lábios, Capuz de clítoris, Harmonização da região íntima, Laser, Clareamento íntimo, etc.

Perguntas e Respostas

Dúvidas frequentes

Para que serve a Histeroscopia?

A histeroscopia é um procedimento que permite que seu médico veja dentro do seu útero. É realizada utilizando um instrumento estreito parecido com um tubo, chamado histeroscópio.

O histeroscópio é cuidadosamente passado através da vagina e do colo do útero. Ele possui uma câmera de vídeo no seu interior, o que permite que o médico visualize a cavidade uterina para verificar se há alguma anormalidade no revestimento interno do útero, e realizar determinados procedimentos.

A histeroscopia pode ser utilizada para determinar a causa de alguns problemas, como:

– Hemorragia ou sangramento irregular;
– Sangramento após a menopausa;
– Infertilidade;
– Abortos espontâneos sem causa aparente.

​Além de ser usada para investigação, também é utilizada para realizar diversos procedimentos:

– Remoção dos pólipos – pequenos pedaços de tecido que cresce no revestimento interno do útero;
– Ablação endometrial: um procedimento em que o revestimento interno do útero é removido para diminuir sangramentos;
– Remoção de aderências (áreas onde as paredes do útero estão aderidas);
– Remoção de miomas da cavidade do útero;
– Localização de dispositivo contraceptivo “perdido” ou preso, como um dispositivo intrauterino (DIU).

Se você apresenta algum desses casos, agende uma consulta para mais esclarecimentos.

Estou com mioma e AGORA?

Mioma uterino ou fibroma é um tumor benigno que pode surgir em qualquer lugar do útero. Ele inicia na idade fértil da mulher e geralmente aparece por volta dos 40 anos, podendo também surgir em mulheres mais jovens. Não agride outros órgãos e é basicamente sustentado pelo estrogênio, com chance de regressão após a menopausa.

Existem três tipos de mioma de acordo com sua localização:
– Submucoso, que aparece abaixo do endométrio, ou seja, dentro da cavidade do útero;
– Intramural, que se localiza na parede do útero, infiltrando sua musculatura, e pode se expandir para dentro ou para fora do útero;
– Subseroso, que surge na parte mais externa e se desenvolve para fora do útero.

​É possível que a mulher possa ter os três tipos de uma só vez e raramente é único. O tamanho pode variar de milímetros até 20 centímetros de diâmetro.

Sintomas
A maioria deles são assintomáticos e os sintomas estão relacionados principalmente com sua localização e sua dimensão.
O principais sintomas relacionados a alguns tipos de miomas são:
– Aumento do fluxo e do período menstrual, principalmente quando submucosos;
– Dilatação do abdome, em casos de miomas maiores;
– Dor, no tipo subseroso, àquele que se expande para fora do útero, havendo riscos de compressão dos órgãos próximos, quando muito volumosos;
– Desconforto na relação sexual, caso comprima órgãos genitais.

​Infertilidade
Pode estar associado a infertilidade dependendo do tamanho e do local em que se encontram. Mesmo não estando entre as principais causas, a avaliação médica é fundamental.
Na gestação os miomas podem regredir com o aumento da progesterona, que tende a inibi-los. Mas, caso haja o aumento, é necessário mais cuidado, já que pode causar risco de aborto e de parto prematuro.

Tratamento
Existem condutas para cada tipo de mioma e para cada paciente. Quando são pequenos e que não causam desconfortos e danos, são observados e dispensam cirurgia. Qualquer medida de intervenção depende da gravidade, da idade e do bem-estar da paciente. Sendo assim o tratamento é individualizado e podem ser utilizados diversos recursos como:

– Analgésicos;
– Pílula;
– DIU (dispositivo intrauterino), desde que a localização do mioma não impeça a sua inserção;
– Histeroscopia;
– Cirurgia à céu aberto ou videolaparoscópica;
– Embolização, que bloqueia a artéria encarregada de nutrir os miomas, onde o resultado é lento.

Quais os métodos contraceptivos?

Os métodos contraceptivos podem ser divididos em métodos de longa ou curta duração, métodos de barreira ou métodos comportamentais, podendo ainda ser classificados como métodos hormonais ou não.

Claro que sempre fica a dúvida, qual é o melhor?
Em primeiro lugar devemos ressaltar que não existe um método que podemos dizer que seja o melhor. Cada um deve ser avaliado e discutido individualmente, levando em consideração vários fatores como: os desejos da mulher; seu planejamento familiar; sintomas; doenças prévias… Enfim juntas com seu ginecologista é que será possível dizer qual o melhor método para você.

Mas, podemos sim classificar os métodos quanto a sua eficácia, abaixo separei os métodos em mais eficazes, eficazes e menos eficazes:

Mais eficazes (Uso típico):
DIU Hormonal/ Não hormonal – índice de falha 0.1%
Implante – índice de falha 0.1%
Vasectomia – índice de falha 0,15%
Laqueadura – índice de falha 0,5%

Eficazes (Uso típico):
Injetável – índice de falha 12%
Pílula – índice de falha 7%
Adesivo – índice de falha 7%
Anel – índice de falha7%
Camisinha masculina – índice de falha 8% a 20%
Camisinha feminina – índice de falha 8% a 20%
Diafragma – índice de falha 8% a 20%

Menos eficazes (Uso típico):
Tabelinha – índice de falha 10 a 20% (para mulheres com ciclos regulares)
Coito interrompido – índice de falha 15% a 20%
Acompanhem no Feed as próximas postagens. Vou falar um pouquinho sobre alguns deles. Se você tiver alguma dúvida sobre algum método específico, pode encaminhar para esclarecer suas dúvidas.

Métodos de Longa Duração

Existem vários tipos de contraceptivos, hoje vamos falar um pouco sobre os métodos classificados como de “longa duração”, que são aqueles reversíveis, de elevada eficácia e que recebem este nome pois atuam por um longo período de tempo.

Entre os principais, incluem-se o SIU hormonal, o DIU de cobre e o Implante.

DISPOSITIVO INTRAUTERINO (DIU): Pequeno bastão de plástico em forma de “T” que mede cerca de 3cm. Pode ser de cobre isolado ou de cobre com prata. É colocado no interior do útero. O DIU de cobre ou cobre com prata, impede a fertilização, eliminando os espermatozóides antes mesmo da fecundação. Duração de 5 a 10 anos, dependendo do tipo.

​SISTEMA INTRAUTERINO HORMONAL (SIU-LNG): O SIU hormonal libera pequenas quantidades de progesterona no interior do útero gerando alterações no endométrio (camada que reveste o útero) e do muco do colo uterino, dificultando a entrada dos espermatozóides e a sua sobrevivência. Duração de 5 anos.

Ambos, tanto o DIU como SIU-LNG, tem sua ação local, ou seja, no útero. A diferença entre eles está no tempo de duração, nos mecanismos de ação e no fluxo menstrual. Os DIU’s de cobre podem aumentar o fluxo menstrual. Já os SIU-LNG tendem a diminuir ou cessar o fluxo menstrual.

IMPLANTE: Pequeno tubo, em forma cilindrica, medindo cerca de 3cm. Contém um hormônio progestagênico e é inserido abaixo da pele, no subcutâneo, na região interna do braço. A duração é de até 3 anos e sua ação interfere na ovulação, com maior atuação no endométrio e no muco, dificultando a entrada e sobrevivência dos espermatozóides. É inserido abaixo da pele após uma pequena anestesia local, por meio de uma agulha própria. A colocação deve ser feita por médico especializado. Pode suspender a menstruação auxiliando no controle das cólicas. Por ter ação sistêmica, pode ter alguns efeitos colaterais hormonais, como dor mamária, dor de cabeça, sangramento irregular, queda de cabelo, diminuição de libido, alteração de humor.

Nenhum dos métodos citados acima protegem contra DST´s. Vale lembrar também que a escolha do melhor método para você deve ser INDIVIDUALIZADA, levando em consideração vários aspectos como o seu estado de saúde, idade, comorbidades e aspectos pessoais. O mais importante é consultar um ginecologista antes de fazer qualquer escolha para poderem tomar esta decisão juntos.

Métodos de curta duração
Eles recebem este nome pois têm que ser usados em intervalos curtos.

PÍLULA: As pílulas anticoncepcionais interferem na ovulação, modificam o endométrio e o muco do colo uterino dificultando a entrada e sobrevivência dos espermatozóides. São compostas dos hormônios estrogênio e progesterona, ou apenas progesterona. A ingestão é diária em forma de comprimidos. As pílulas dependem da composição hormonal, podendo ser ingerida continuamente ou com intervalo entre as cartelas. As pílulas podem reduzir o fluxo menstrual e a cólica, bem como reduzir acne e a oleosidade da pele. Mas, como muitos métodos, em alguns casos podem provocar dor nas mamas, tontura, dor no estômago, queda da libido, trombose, entre outros.

​INJETÁVEIS: Bem parecido com a pílula, é composto por hormônios estrogênio e progesterona ou apenas progesterona. A diferença é que há um maior efeito sobre o endométrio e o muco do colo uterino. Pode ser utilizado mensalmente por meio de injeção muscular ou também a cada três meses. Mas também possui seus efeitos colaterais, como dor nas mamas, dor de cabeça, sangramento irregular etc. Não pode ser administrado em mulheres que usam anticoagulantes pelo risco de formarem hematomas no local da injeção.

​ANEL VAGINAL: Anel de silicone maleável com cerca de 4cm. Contém hormônio estrogênio e progesterona. É introduzido na vagina, devendo ser acomodado corretamente pela mulher com auxílio dos dedos. O efeito permanece por três semanas. Sua ação é liberada no local através de seus hormônios que serão absorvidos pela mucosa vaginal para a circulação sanguínea. Os efeitos contraceptivos são os mesmos da pílula. Os efeitos colaterais são os mesmos da pílula, além de poder causar irritação vaginal e corrimento. As mulheres que tem algum desconforto gástrico ou acabam esquecendo de tomar a pílula, podem se adaptar bem a este método.

​ADESIVO CUTÂNEO: Pequeno selo adesivo medindo cerca de 2cm. É colocado firmemente na pele. Sua ação libera hormônios estrogênio e progesterona que são absorvidos e liberados na corrente sanguínea. Atuam semelhantemente às pílulas. A própria paciente cola o selo que deve ser trocado semanalmente. Deve ser fixado em regiões de pouco atrito como nádegas ou no braço na região do ombro, por exemplo. Mas, apresenta os mesmos riscos dos outros métodos hormonais, além de poder provocar irritação da pele.

​Nenhum dos métodos citados acima protege contra DST´s. Vale lembrar também que a escolha do melhor método para você deve ser decidida conforme o seu estado de saúde, idade e necessidade. O mais importante é consultar um ginecologista antes de fazer qualquer escolha.

Continuem acompanhando, que ainda temos mais alguns métodos para conversar.

Métodos de Barreira
E agora falarei de mais alguns métodos anticoncepcionais, desta vez os de “barreira”.

DIAFRAGMA: é de silicone, em forma de disco flexível, introduzido dentro da vagina, formando uma barreira na frente do colo uterino, impedindo a entrada dos espermatozóides no útero. Deve ser introduzido antes do ato sexual, em conjunto com gel e creme espermicida, para melhor eficácia e aplicação. Sua flexibilidade permite que seja dobrado com os dedos e colocado facilmente na vagina pela própria mulher. É necessária a orientação do ginecologista para o uso correto. Deve ser retirado após 6 horas da última relação. Não protege contra DST’s.

CAMISINHA FEMININA: É uma bolsa de plástico que se encaixa no interior da vagina e protege o colo do útero e as paredes vaginais. A borda fica no exterior da vulva ficando um pouco aparente. A penetração do pênis se faz no interior do dispositivo, contribuindo para a prevenção de DST’s, inclusive. A própria mulher introduz com auxílio dos dedos. Não pode ser usada ao mesmo tempo com preservativo masculino. Pode ser colocada algumas horas antes da relação sexual, mas deve ser descartada após o uso, não reutilizar.

​CAMISINHA MASCULINA: capa de borracha (látex geralmente) colocada sobre o pênis. Evita a transmissão de DST’s. As orientações que devem ser seguidas para garantir a eficácia do método são: sempre colocar o preservativo antes do início da relação; deve ser colocada com o pênis ereto; para colocar aperte a ponta retirando o ar e desenrole a camisinha até a base do pênis, deixando um espaço vazio na ponta; só use lubrificante à base de água, evite vaselina e outros lubrificantes à base de óleo; após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze da camisinha.

Vale lembrar que a escolha do melhor método para você deve ser decidida conforme o seu estado de saúde, idade e necessidade. O mais importante é consultar um ginecologista antes de fazer qualquer escolha.

Métodos Comportamentais
Os métodos comportamentais de anticoncepção referem-se à forma de evitar a gravidez através da observância de alterações no corpo da mulher durante o período fértil e infértil. São eles:

MÉTODO DE OVULAÇÃO BILLINGS (MOB): consiste em uma auto-observação feita com a combinação de três formas. A primeira é a percepção da vagina, que pode estar seca, úmida molhada ou escorregadia. A segunda é por meio do muco que se apresenta na forma líquida, cremosa ou elástica. Mas, atenção: pode acontecer de não haver nenhum muco visível na vulva, neste caso, é realizada somente a observação da sensação vulvar. E a terceira maneira, é com a medição diária da temperatura corporal, que aumenta de meio a 1°C durante a ovulação.

​TABELINHA: é utilizado o calendário, onde a mulher marca os dias do mês que iniciam e terminam o período em que estará fértil. Em geral, o período fértil se inicia 14 dias antes da próxima menstruação, mas isso pode variar dependendo do intervalo de dias entre um ciclo menstrual e outro. Para a mulher que é regulada o ciclo varia de 28 a 32 dias entre as menstruações, é então que esse cálculo muda. Por isso a tabelinha é considerada bastante falha, pois depende do entendimento do cálculo desses dias juntamente com o conhecimento do próprio corpo.

Os métodos comportamentais são considerados de baixa eficácia em comparação com outros métodos, principalmente quando usados como única forma de prevenção da gravidez. As vantagens são: não possuem efeitos colaterais e não atrapalham a amamentação e nem modificam o leite materno, entre outros.

​As desvantagens são: podem não ser eficazes quando ocorrem alterações no corpo da mulher como febre, infecção vaginal, mudança no muco vaginal, período pós-parto, ou até mesmo a amamentação e não protege contra DST’s.

Vale lembrar que a mulher precisa conhecer muito o próprio corpo e ter um ciclo menstrual regulado. Depende também em manter relação sexual com a mesma pessoa, pois a atuação do casal na compreensão e conhecimento do corpo da mulher é fundamental.

E como já falamos a escolha do melhor método para você deve ser decidida conforme o seu estado de saúde, idade e necessidade. O mais importante é consultar um ginecologista antes de fazer qualquer escolha.

DIU engorda?

Existem dois tipos de DIU (dispositivo intrauterino), o de cobre que age através do filamento do metal acoplado na haste, que provoca uma reação inflamatória no endométrio – camada que reveste o útero.

Com isso, o ambiente uterino fica impróprio para a fecundação.

Outro tipo, é o DIU hormonal, conhecido como Mirena, que libera o hormônio levonorgestrel, derivado da progesterona, agindo diretamente no útero, impedindo o endométrio de se desenvolver e alterando o muco cervical, impossibilitando assim, a gravidez.

Cada tipo de DIU funciona de uma forma, mas nenhum deles está associado ao aumento de peso. O de cobre, por não possuir hormônio, não engorda, mas possui a probabilidade maior de causar alguns efeitos colaterais como cólicas, aumento do fluxo menstrual e por consequência sensação de inchaço no período menstrual.

O DIU com hormônio (Mirena), também não engorda, pois o hormônio age principalmente no útero. Uma mínima quantidade vai para a corrente sanguínea, mas comparada aos outros tipos de contraceptivos, é consideravelmente muito pequena.

Antes de qualquer decisão relacionada a anticoncepcionais, procure um médico ginecologista. Ele indicará o método mais saudável e o melhor para a sua rotina diária.

Acne e Anticoncepcional

Você com certeza já deve ter ouvido falar por ai sobre o uso do anticoncepcional para tratar a pele.

Primeiro: o anticoncepcional não foi criado para este fim.

Segundo: tem muita fórmula que não carrega essa qualidade.

Terceiro: o uso de hormônio deve ser indicado, primeiramente para a sua verdadeira finalidade, a anticoncepção. Até porque, como qualquer outro medicamento, o anticoncepcional também tem seus efeitos colaterais e para cada paciente provoca uma reação, seja ela positiva ou não.

Na verdade, primeiramente é necessário descobrir se realmente o aparecimento da acne é devido à suspensão do hormônio.

Se você parou de tomar o anticoncepcional e percebeu que sua pele ficou mais oleosa e com isso surgiram as temidas acnes, saiba que isso já é o esperado. Com a suspensão do uso, a pele tende a ficar mais oleosa e junto com isso surgem as acnes.

O que vale esclarecer é que deve partir do objetivo principal. É claro que se você precisa tomar o anticoncepcional para não engravidar, vale optar por um hormônio que também auxilie na saúde da pele. Agora, se o seu objetivo é suspender o hormônio por um determinado tempo, ou até mesmo para sempre, é necessário você saber que a acne vai aparecer. Nesse caso, o tratamento dermatológico é o método mais indicado.

Enfim, tudo deve partir da sua pretensão, até porque, saúde da pele não deve estar ligada à anticoncepção!

Alimentação na Menopausa

Na fase de pré-menopausa as mulheres costumam se queixar do “calorão”.

Nesta fase procure ingerir alimentos que possuem isoflavona como a soja, framboesa, amora entre outros. A Isoflavona é um fitoestrogênio que “copia” o hormônio estrogênio, que nesta fase começa a ficar em falta.

Na menopausa, fase da vida da mulher em que ocorre a diminuição dos hormônios e junto com isso surge a osteoporose, investir numa alimentação com ingestão de cálcio, vitamina D, manganês, magnésio e fósforo se faz necessária. Alguns vegetais escuros como: couve, agrião, chicória e espinafre, também ajudam nesta fase.

Em qualquer fase da sua vida, seja ela menstrual, gestacional, tpm ou menopausa, nunca se esqueça de se hidratar muito!

Como lidar com a queda da líbido?

As desculpas de dor de cabeça, sono e cansaço podem não ser apenas uma invenção.

O distúrbio de queda da libido tem causa e tratamento, e inúmeros são os motivos. A falta de desejo sexual não surge repentinamente, é gradual e as causas podem ser psicológicas e/ou fisiológicas, e depende também da fase da vida mulher. O período que antecede a menopausa, por exemplo, quando o organismo da mulher passa por mudanças e adaptações, também pode ser um motivo. Mas isso não se resume somente a isso. Vai muito além.

Com o passar do tempo, a mulher assumiu muitas tarefas, como ser mãe, esposa e profissional ao mesmo tempo. Essas inúmeras funções ativam o aumento de cortisol e adrenalina, hormônios que causam estresse e consequentemente diminui a libido, independente da idade. A disfunção sexual, além de proporcionar um risco para o relacionamento, também levam a vários problemas de saúde, entre eles a depressão.

A incapacidade de chegar ao orgasmo, dor na relação, dificuldade à penetração (vaginismo), e até mesmo o tempo da relação sexual, podem ser motivos responsáveis pela falta de libido. Outros fatores podem estar também no uso de anticoncepcionais, na fase de pós-parto, fase da amamentação, na menopausa e no uso de antidepressivos e anti-hipertensivos.

O tratamento pode ser através de reposição hormonal, terapia, fisioterapia, entre outros. Mas talvez o primeiro passo esteja no diálogo. Antes de tudo, conversar e expor ao seu parceiro os seus desejos ainda pode ser a melhor saída.

Se ainda assim não resolver, ou se sua falta de libido for por causa de outros motivos, entre os citados acima, converse com o seu médico ginecologista. Ele pode ser o caminho para te ajudar sobre o assunto.

Disfunção Sexual Feminina - Anorgasmia

Anorgasmia ou transtorno do orgasmo é um termo dado à disfunção sexual feminina quando não se alcança o prazer durante a relação, ponto este que é desejado e é um assunto recorrente no consultório. Segundo estudo publicado pela Revista Brasileira de Medicina, 29% das mulheres têm dificuldades para atingir o orgasmo.

A anorgasmia depende também da idade da mulher, sendo mais recorrente na fase da menopausa. Já nos homens, a anorgasmia é menos frequente, e quase rara. Mas, vários são os fatores que influenciam, desde motivos psicológicos, traumas, tabus, álcool, drogas, uso de medicamentos, até no desconhecimento do próprio corpo ou vergonha do mesmo e das preferências sexuais, falta de desempenho do parceiro, entre muitos outros.

Mas como saber se tenho disfunção sexual?
Bom, vale ressaltar que há diversos tipos de disfunções sexuais feminina, entre elas: transtorno do orgasmo feminino; transtorno do interesse; dor na penetração; disfunção sexual alterada por medicamento. Existem vários tipos de anorgasmia: anorgasmia primária; secundária; total ou absoluta; situacional; anedonia sexual.

Portanto, assim que sentir a falta de desejo sexual ou dor na relação e não se sentir bem e nem confortável com o ato sexual, é hora de procurar um profissional especializado.

Possui tratamento?
Sim. Deve ser realizado em conjunto com ginecologista e psicólogo, pois o diagnóstico adequado é fundamental para um resultado com sucesso.

Geralmente as orientações serão relacionadas a conceitos sobre o sexo, o autoconhecimento do corpo, o investimento no relacionamento amoroso ou conjugal utilizando o diálogo como principal fator, entre outros.

O tratamento psicológico pode ser um bom começo. Existe também uma técnica oriental chamada de pompoarismo, que consiste no relaxamento e concentração dos músculos circunvaginais, que busca como resultado o prazer sexual.

Qualquer que seja a sua queixa, envolvendo qualquer um dos aspectos citados acima, procure profissionais especializados como ginecologista e psicólogo.

A vida sexual de qualidade e com prazer é fundamental, é saúde!

Como lidar com o ressecamento vaginal?

Em algum momento na vida da mulher isso irá surgir. Geralmente a secura vaginal aparece depois da menopausa, e está relacionada com a diminuição natural da produção do hormônio estrogênio.

Mas, o ressecamento vaginal também pode surgir em qualquer idade, devido a vários motivos.

O principal fator é a alteração hormonal. Com a diminuição da quantidade de estrogênio no organismo, hormônio responsável por manter uma camada de líquido lubrificante nas mucosas da vagina, que ocorre a secura vaginal.

As alterações de estrogênio geralmente acontece na menopausa, mas também pode ocorrer após o parto, na amamentação ou na utilização de remédios que inibem a ação do estrogênio, como por exemplo, medicações para tratar miomas ou endometriose.

​Além disso tudo, outros fatores também podem ser responsáveis pela secura vaginal, como sabonetes que contenham substâncias químicas que irritam a região genital, causando alergias e o ressecamento.

Outro vilão pode estar no tecido da calcinha, aquelas que não possuem forro de algodão, por exemplo.

E o excesso de ansiedade? Sim, ela também pode causar o ressecamento, pois é um sentimento que afeta todo o corpo, e provoca alterações no funcionamento do organismo. A ansiedade muitas vezes provoca a diminuição do desejo sexual, podendo ocasionar a diminuição do lubrificante natural da vagina.

Sendo assim, é necessário consultar um ginecologista, e através da realização de exames é possível identificar se realmente é a falta de hormônio que está ocasionando o problema. Se assim for, o tratamento pode ser feito através de medicação, caso seja necessário.

Outra opção para uma melhora na lubrificação natural da vagina são sessões de laser genital, conhecido como Laser Fracionado de CO2, de baixa frequência.

​Diante disso tudo, é necessário identificar primeiramente a causa da secura vaginal, e a partir disso seguir com o tratamento. Para cada motivo de ressecamento, existe um tratamento específico.

Dor na relação sexual, O que pode ser? Vaginismo ou Dispaneuria?

A dispareunia é um termo dado à dor na relação sexual. Ela pode surgir em ambos os sexos, mas é mais comum ocorrer em mulheres. Pode ter diferentes causas, entre as quais: distúrbios na fase de excitação, com falta de lubrificação vaginal, inflamação e/ou irritação dos órgãos genitais externos e internos, pós-traumas cirúrgicos ou obstétricos, alterações hormonais, secura vaginal ou distúrbios dos órgãos genitais, além dos tabus.

​Levando a diversas consequências como: dificuldade na penetração vaginal, medo da penetração e tensão de musculatura do assoalho pélvico no momento da penetração.

​A dor pode ser superficial, sentida na área em torno da abertura vaginal (área genital ou vulva), ou a dor pode ser profunda, sentida dentro da pelve quando o pênis ou um vibrador é introduzido. A dor pode ser em ardência, aguda ou do tipo cólica. Os músculos pélvicos geralmente ficam tensos, o que aumenta a dor, seja superficial ou profunda.

Mas você sabia que a dor, incluindo a dispareunia, é afetada significantemente pelas emoções. Por exemplo, um pequeno desconforto pode gerar uma dor intensa após uma experiência sexual traumática. Raiva em relação ao parceiro sexual, medo de intimidade ou gravidez, autoimagem negativa ou crença de que a dor nunca passará podem piorar a dor.

​Já o vaginismo é definido como uma espécie de reflexo, ou melhor, um espasmo involuntário da musculatura da vagina, e pode ser recorrente ou persistente.

​Já, o que chamamos de vulvodínia é caracterizada por uma dor vulvar que ocorre por meses, e também pode ser tipo uma queimação. Nestes casos é necessário avaliar para identificar se há infecção, inflamação, etc. Pois a dor persistente na vulva pode estar relacionada a herpes genital ou candidíase, líquen, neoplasia, alterações hormonais, entre outras.

​Diante de todos esses fatores que envolvem a dor vulvar, o vaginismo ou a dispaneuria, o diagnóstico é complexo e requer condutas multidisciplinares, e exige uma avaliação criteriosa do médico ginecologista, que pode envolver procedimento cirúrgico, tratamentos psicológicos e fisioterapêuticos.

Mas o mais importante é saber que tudo isso possui tratamento e que a vida sexual pode ser levada com qualidade e bem estar.

Incontinência urinária

Talvez você sofra com isso e nem saiba. A incontinência urinária é um problema que acomete muitas mulheres, afetando o bem-estar emocional, social e até psicológico.

Existem vários tipos de incontinência. Sabe quando você tosse, espirra, dá risada ou pega peso e ocorre um escape de urina? Esse tipo de incontinência é a “de esforço”. Existe também a chamada incontinência “de urgência” que é quando involuntariamente a bexiga se contrai e você corre para o banheiro, mas não dá tempo de chegar, pois a urina já saiu no percurso. Outro tipo é a incontinência “mista” que é uma combinação das duas citadas acima, de esforço e de urgência ao mesmo tempo. E por fim a incontinência “pós-cirúrgica ginecológica”, que é quando a mulher é acometida a alguma cirurgia pélvica ou ginecológica e em alguns casos pode afetar a propriedade dos nervos que vão para a bexiga e ocasionar a disfunção do controle natural.

O mais importante é que para cada tipo de incontinência existe tratamento e até mesmo cirurgia.

A forma menos invasiva para o tratamento é através da fisioterapia, por exemplo. Ela possui um importante papel, não só no tratamento da incontinência urinária, mas também na prevenção. Fortalece a função da musculatura do assoalho pélvico e melhora o tônus muscular do períneo.

Outra opção, também menos invasiva, são sessões de laser de baixa frequência, mais conhecido como Laser Fracionado de CO2. Geralmente é feito em consultório médico e não necessita de anestesia. A recuperação é rápida e não exige muitas restrições.

A outra opção é a intervenção cirúrgica, conhecida popularmente como “cirurgia da telinha”, que na medicina é chamada de cirurgia de sling. A recuperação é mais longa e exige um certo cuidado. Possui resultado imediato e melhora a qualidade de vida.

Com o tratamento através da fisioterapia, ou do laser, ou da intervenção cirúrgica, você pode eliminar o uso de absorventes diários e ter o seu dia a dia livre desse desconforto.

Se você sofre com a incontinência urinária, procure um médico especialista no assunto e peça uma avaliação médica.

Mulheres que andam juntas menstruam juntas?

Existe uma pesquisa, mas ainda sem fundamento científico, que mulheres que ficam juntas por um certo tempo, menstruam juntas. Segundo as pesquisas isso acontece por causa de um odor que o corpo exala, e que não é sensível ao olfato humano, chamado feromônio.

O feromônio é capaz de alterar o funcionamento do organismo das outras pessoas. É baseado nisso que a pesquisa se fundamenta e indica que mulheres que andam juntas, menstruam juntas.

Quais as orientações para o uso do Sling?

O sling é diferente do método “canguru”, este é indicado para recém-nascidos internados que auxilia na recuperação da criança em receber alta hospitalar mais rápido, já o sling é um carregador de bebês indicado entre 4 a 18 meses de vida, geralmente, podendo ser realizado antes, desde que tomados os devidos cuidados com o posicionamento do bebê.

Por quê? A posição em que o bebê deve ficar no sling deve ser atenciosamente avaliada. Primeiramente é necessário verificar as vias aéreas para que fique livre, e atenção com a posição do queixo muito perto do peito.

Alguns especialistas alertam que o bebê deve ficar na posição de cócoras, podendo haver variações de posição. A nuca e a coluna devem estar bem seguras.

​Na hora de posicionar, preste bem atenção ao comprimento. Ele deve ficar acima da linha do quadril para garantir o equilíbrio e a flexibilidade do corpo da criança.

​Já para a idade máxima para o uso, não possui uma recomendação exata, mas alguns especialistas recomendam até, no máximo, um ano e seis meses, pois após essa idade a criança dificilmente aceita e também ocorre uma sobrecarga para a coluna da mãe. Já para quem comercializa o sling, a orientação é até a criança alcançar um peso até 20 kg.

Outro alerta está na temperatura, principalmente em dias quentes, pois o bebê tem o metabolismo rápido, e o calor do corpo aumenta rapidamente. A escolha por um tecido de algodão é a mais ideal.

O que é Glândula de Bartholin?

As glândulas de Bartholin são duas, se localizam na parede vaginal, uma de cada lado da vulva, e têm a função de lubrificação da genitália feminina. Elas são pequenas e dificilmente palpáveis.

Em algumas mulheres essas glândulas podem inflamar e causar um grande desconforto. Quando o ducto obstrui, surge o cisto de Bartholin. Ele pode aparecer na fase da puberdade em diante. Dificilmente aparece na infância ou na menopausa, fases em que a glândula não funciona.

​Mas como eu consigo saber se estou passando por esse problema?

No caso de cisto, se for pequeno, pode não causar nenhum sintoma, e por causa do seu tamanho é difícil vê-lo ou senti-lo. O crescimento pode levar meses a anos. Quando o cisto alcança por volta de 3cm de diâmetro já é possível senti-lo, e algum desconforto pode aparecer, seja ao andar ou sentar, e até mesmo na relação sexual.

O tratamento para o cisto que não causa dor é realizar banhos de assento com água morna e manter a região limpa para evitar contaminação. O cisto indolor pode desaparecer espontaneamente. Agora, se o cisto crescer muito e causar desconforto, pode ser drenado através de uma pequena incisão.

​E o abscesso da glândula?

​O abscesso da glândula é um problema que aparece quando o muco retido dentro do cisto é contaminado com bactérias. Essa complicação é chamada de Bartholinite.

Os sintomas são diferentes do cisto. São mais intensos, causam mais dor, inchaço e vermelhidão no local. Em alguns casos o abscesso pode drenar espontaneamente. Ao ser drenado, os sintomas costumam desaparecer.

Se o abcesso for pequeno e pouco doloroso, a lesão pode ser tratada com banhos de assento de 3 a 4 vezes por dia. Mesmo se não for suficiente para tratar, os banhos de assento em água morna, podem ajudar no alívio dos sintomas.

Mas, na maioria dos casos, o abscesso precisa de uma intervenção médica, para uma drenagem cirúrgica. O procedimento é realizado através de uma simples incisão na lesão, com anestesia local. Após drenado o pus, o ginecologista insere um pequeno cateter de borracha dentro do cisto, que serve para evitar que haja novamente o acúmulo da secreção.

Se após um tratamento bem sucedido a paciente voltar a apresentar o problema, ainda existe uma outra técnica cirúrgica, chamada de marsupialização. Se ainda assim falhar, o que é considerado raro, a solução final é a cirurgia para retirada da glândula.

Quais as vacinas recomendadas para a saúde da mulher?

Assim como os cuidados ginecológicos e a realização de exames de rotina, a mulher também precisa se preocupar com a prevenção de doenças, assim como homens também.

Uma forma de prevenção é através da vacinação. Entre as principais vacinas recomendadas estão: influenza trivalente/tetravalente; dengue; febre amarela; hepatite A e B; os vários tipos da meningocócica; pneumocócica; dTpa; poliomelite; tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola); varicela, que tomamos ao nascer e na infância. Além destas, ainda tem a vacina contra herpes zóster (indicada após os 50 anos de idade) e do HPV que nos previne contra o câncer de colo de útero, que é indicada a partir dos nove anos de idade.

​Sabemos que algumas dessas vacinas são licenciadas, pela rede pública, para faixas de idade específicas, mas a grande maioria é encontrada nos serviços privados de vacinação.

Todas as vacinas devem ser recomendadas mediante prescrição médica, sejam elas para crianças, adolescentes ou adultos. Nenhuma está livre de efeitos adversos e de contraindicações. Por isso, sempre antes de se vacinar procure uma indicação médica, seja de um clínico geral, pediatra, infectologista… E em se tratando de saúde da mulher, procure um ginecologista, seja para a fase da adolescência ou na vida adulta. O mais importante é manter tudo em dia e se prevenir.

Quando iniciar o acompanhamento ginecológico?

Não é novidade que o acompanhamento ginecológico é muito importante para a saúde da mulher, mas quando iniciar?

O corpo da mulher passa por diversas mudanças entre a infância e a vida adulta, e o acompanhamento ginecológico deve iniciar justamente nesta fase, que é quando os hormônios começam a agir, geralmente entre os 11 e 15 anos de idade. Portanto, caso não haja necessidade, antes disso não tem porque se preocupar.

Os principais sinais e sintomas que indicam a primeira consulta com ginecologista são: o aparecimento de pelos pubianos; desenvolvimento dos seios; início da menstruação.

​É claro que para a adolescente a insegurança e a timidez surgem quando se fala no assunto, mas o que é importante é escolher um profissional de confiança, indicado por alguém, e que transmita segurança à paciente. Vale lembrar que a paciente tem o direito de escolher se quer estar acompanhada ou não durante a consulta.

Mas afinal, o que é feito durante a consulta?

​Se a paciente ainda não estiver iniciado a vida sexual, na consulta ela é orientada sobre as mudanças e o cuidado que deve ter com o corpo, bem como informada sobre como se prevenir de doenças. O exame físico fica restrito somente ao exame das mamas, região abdominal e avaliação da parte externa da região genital. E é na consulta que a adolescente irá esclarecer suas principais dúvidas também.

Para a paciente que já iniciou a vida sexual, além das mesmas orientações anteriores, também será orientada ao uso de métodos contraceptivos e na avaliação física inclui-se o exame de região interna da vagina.

Claro que o momento de se iniciar o exame físico nem sempre vai ocorrer em uma primeira consulta.

Fertilidade e a idade feminina

É verdade que conforme avança a idade feminina, a chance de ovular diminui? SIM!

Nós mulheres já nascemos com os óvulos que teremos por toda a vida. Desde o nascimento até alcançar a puberdade o número desses óvulos diminuem consideravelmente.

A fase de maior fertilidade é por volta dos 20 aos 30 anos, após essa idade a porcentagem diminui. Depois dos 35 anos a chance de engravidar naturalmente, cai para 50% e nesta fase é um pouco mais comum ocorrerem abortos espontâneos ou complicações com o feto. Após os 40 anos, a ovulação diminui em 90%, mas isso não quer dizer que seja impossível engravidar e sim que a chance de engravidar é mais difícil.

​Entrando na fase da menopausa, ocorre então, a baixa capacidade reprodutiva da mulher, pois os ovários já não correspondem tão bem aos hormônios, deixando assim de auxiliar na produção dos óvulos, diminuindo a chance de produzir óvulos maduros e saudáveis. Nesta fase a menstruação começa a desregular, desfavorecendo a ovulação.

Os casais que mantêm uma vida sexual frequente e sem proteção, ou seja, a cada dois ou três dias, aumentam a chance de engravidar.

​Além da idade avançada, existem doenças que também podem atrapalhar a fertilidade como a endometriose, a síndrome dos ovários policísticos e a clamídia, por exemplo.

Outro fator está na secreção vaginal. Conforme a idade avança o muco da vagina e do colo do útero diminui, dificultando o trajeto dos espermatozóides.

Por fim, conforme os anos vão passando a diminuição do funcionamento metabólico vem junto, e nesta fase um maior ganho de peso pode acontecer, podendo causar distúrbios hormonais, o que afeta diretamente na fertilidade.

Higiene Íntima

Como deve ser feita a higiene genital?

A higienização somente com a água corrente não é suficiente na retirada de secreções e resíduos. O uso de detergentes próprios para a limpeza da região prestam uma inestimável ajuda.

Hoje existem inúmeros produtos fabricados para higienização íntima.

​Sabemos que o uso de sabonetes com composição de alta detergência não é o recomendado, pois altera o pH da superfície cutânea. O ideal é utilizar na forma líquida, que imite o pH natural da pele entre 5,2 a 5,9.

Os detergentes possuem efeito umidificante, reduzem a gordura e a sujidade do local, permitindo a eliminação do óleo em conjunto com o enxágue. Mas, o uso excessivo pode prejudicar a camada lipídica que protege a pele, ocasionando ressecamento vulvar, desencadeando coceira, secura e irritação.

​Na prática a limpeza deve ser feita em movimentos circulares, passando por todas as regiões, pequenos e grandes lábios, clitóris e virilhas, sempre com água corrente, evitando-se trazer conteúdos da região perianal para a região vulvar. A ducha vaginal não é recomendada, a não ser por indicação médica, assim como banho de assento. O tempo de higienização deve ocorrer entre 2 a 3 minutos.

Deve-se secar com cuidado, com toalha limpa e macia, não exagerando na esfregação, pois é um local sensível.

Na fase menstrual, com o uso de absorventes, a região tende a ficar ainda mais úmida e abafada. Neste período a higiene deve ser feita com mais frequência, removendo os resíduos e diminuindo a umidade prolongada do sangue.

​Sobre o uso de protetores diários de calcinha, é preciso ficar atenta quanto ao tipo. O protetor diário não é igual ao absorvente menstrual, pois não possui a capacidade de absorver a menstruação e não foi desenvolvido para este fim. Existe outro tipo de absorvente pequeno que possui uma camada a mais que o protetor diário, este sim serve para o início ou final da menstruação.

O protetor diário, aquele que imita o algodão da calcinha, é feito de material respirável com microporos, que permite a ventilação da vulva. Este sim, não abafa a região genital e não causa problemas, mas é preciso prestar atenção às diferenças. O uso de protetor diário, além de absorver a umidade que sai da vagina para área externa, também protege a região do atrito com a roupa. Claro, que é necessário trocar pelo menos 3 vezes, ou mais ao dia, dependendo do volume da umidade, seja da própria flora vaginal ou escape de urina.


Agora, e quanto à higiene em alguns casos específicos?
Após a relação sexual é recomendado lavar a área genital externa com água e produto de higiene íntima. Não fazer uso de duchas vaginais.

No puerpério (após o parto) a limpeza deve ser feita assim como no período menstrual, com produtos com pH levemente ácidos.

Na menopausa, deve-se lavar somente duas vezes ao dia, com produtos de pH próximo ao fisiológico, evitando assim o ressecamento e sintomas como coceira e irritação.

Na infância a higiene exige cuidados especiais. O excesso na esfregação pode trazer consequências desagradáveis. Deve ser feito o uso de produtos com pH entre 4,2 a 5,5. Quando for realizar o banho na criança, e a cada vez que evacuar, além dos sabonetes líquidos, é fundamental o cuidado em secar, cuidadosamente, a região anogenital.

Logo após terminar a atividade física, fazer a higiene genital é necessário para evitar que o suor e outras secreções irritem a pele da vulva.

Alimentação na TPM

Estamos cientes que a alimentação saudável é muito importante para o bom funcionamento do corpo, e isso não é diferente para nós mulheres.

​O interessante é que alguns estudos apontam que a alimentação feminina deve estar ligada a cada fase da vida.

​Na fase da TPM (tensão pré-menstrual) o organismo necessita de um reforço de nutrientes como vitaminas do complexo B, fibras, ácidos graxos, vitamina E e minerais.

​E o que explica a vontade em comer chocolate?

Mesmo sem saber, depois que ingerimos o chocolate, inconscientemente nos sentimos melhores. Isso acontece porque o cacau é responsável por amenizar a ansiedade e a proporcionar um aumento do bom humor. Mas cuidado, não exagere na dose! Procure comer chocolates com mais cacau e menos ao leite.

TPM - Tensão Pré Menstrual

Muitos sintomas caracterizam a TPM (tensão pré-menstrual), entre os mais comuns estão: desconforto, inchaço, irritação, cólicas, vontade de comer doces, entre outros.

A cada mês, nos dias antes da menstruação, os sintomas aparecem e causam vários incômodos físicos e também emocionais.

Cada mulher pode sentir a TPM de uma forma individualizada, algumas até nem sentem os seus efeitos. Mas, a grande maioria, cerca de 80% das brasileiras, sabe o quanto esses sintomas podem atrapalhar o dia a dia.

A parte boa é que algumas medidas podem ser tomadas para que a convivência com a TPM seja menos incômoda, como por exemplo, uma forma de vida saudável e alimentação adequada, podendo amenizar os sintomas e aliviar os mais leves.

Mas qual a explicação para a TPM?

Com o início do ciclo menstrual, os níveis dos hormônios estrogênio e progesterona se alteram bastante, ocorrendo picos e declínios entre o início e o fim do período. Quando a fase da TPM chega, esses hormônios alcançam um nível mais baixo em sua produção, e todas essas oscilações causam variações de humor e sintomas físicos.

A serotonina, que é responsável pelo bem-estar, também é afetada no período que antecede a menstruação. O corpo feminino então sofre a influência direta das alterações dos hormônios sexuais e as consequências são evidentes, que é quando a mulher fica emotiva, ansiosa, impaciente e até mesmo depressiva.

Os principais sinais da TPM são: ansiedade, compulsão alimentar, depressão, inchaço e irritação.

Como diagnosticar?

A tensão pré-menstrual (TPM), como é conhecida, também pode ser chamada de síndrome pré-menstrual (SPM).

Ela é caracterizada por vários sintomas seja físico, emocional e/ ou comportamental.

De um modo geral, a TPM surge na semana anterior da menstruação e tende a aliviar já com o início do fluxo menstrual.

Os sintomas podem aparecer duas semanas antes do início da menstruação, podendo ser grave o suficiente para afetar o cotidiano, bem como o desempenho e a forma de agir da mulher.

Cerca de 75% a 80% das mulheres no Brasil sofrem com isso. Os sintomas são variados, e nem todas as mulheres sentem da mesma forma. Podem aparecer isoladamente ou vários ao mesmo tempo.

A explicação para isso está na atividade ovariana, com oscilação dos hormônios estradiol e progesterona, que quando estão em queda levam aos sintomas da TPM.

Os principais sinais e sintomas podem ser: cólica; inchaço e sensibilidade das mamas; dor e inchaço nas pernas e, em alguns casos, em todo o corpo; aumento de peso; dor de cabeça; falta de ar; inchaço abdominal; acne; diminuição da autoestima; ansiedade; irritabilidade; depressão; mudanças de humor e alteração do apetite.

Quando a TPM surge com até três desses sintomas, é considerada leve. Até quatro desses sintomas é moderada. Mas, quando os sintomas surgem entre cinco ou mais, ao mesmo tempo, é considerado TDPM (transtorno disfórico pré-menstrual).

Existe tratamento?
Os tratamentos para a TPM são variados, desde terapia, mudança de hábito como a prática de exercícios físicos e alteração na dieta. Métodos esses considerados não medicamentosos.

Um outro tratamento é com o uso de anticoncepcionais para o alivio dos sintomas e uso dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina como: fluoxetina, paroxetina, sertralina entre outros.

A base de todo esse contexto é para mostrar que a TPM tem fundamento, e que ela pode ser amenizada, e até mesmo sanada.

Estar de bem com a vida e com todos é uma prática muito importante para um convívio social e uma harmonia consigo mesma. Se você sofre com isso, procure um ginecologista de sua confiança, e através de uma boa conversa e avaliação, ele saberá o quê pode ser melhor para você.

O que é TDPM?

O TDPM (transtorno disfórico pré-menstrual) é um subtipo da TPM. Para entendermos melhor, é como se a TPM fosse classificada em grau, e o TDPM seria então um grau mais grave. Enquanto a TPM acomete cerca de 80% das mulheres no Brasil, o TDPM afeta entre 3% a 8%.

A causa está no transtorno hormonal que ocorre dias antes do ciclo menstrual, e os hormônios que mais sofrem mudanças nesta fase são o estradiol e a progesterona. Esses hormônios, quando em baixa, afetam diretamente na produção da serotonina, fator responsável por produzir características do bom humor, por exemplo.

Os principais sintomas do TDPM estão basicamente relacionados ao humor, à vida social, profissional e familiar da mulher, e são os mesmos da TPM.

Como saber se é TDPM?
O diagnóstico do TDPM está na quantidade de sinais e sintomas que surgem ao mesmo tempo no período que antecede o ciclo menstrual. Enquanto na TPM os sintomas aparecem entre um a três ao mesmo tempo, no TDPM eles aparecem em cinco ou mais, simultaneamente.

Os principais sintomas são: humor deprimido; pensamentos autodepreciativos; ansiedade acentuada; tensão; raiva ou irritabilidade acentuada; menor interesse com as tarefas diárias; dificuldade na concentração; fadiga; apetite aumentado; descontrole emocional; ganho de peso; inchaço; entre outros.

O tratamento é o mesmo da TPM, pode ser desde terapias até o uso de medicamentos que auxiliam no alívio dos sintomas.

O importante é sempre conversar com seu médico ginecologista para que ele possa diagnosticar se é TPM ou se o quadro é mais grave (TDPM), e a partir daí tomar a devida conduta quanto ao melhor tratamento.

Alimentação no Ciclo Menstrual

Para cada fase da vida mulher existem alimentos que auxiliam em sintomas, como por exemplo na fase menstrual, período este que se perde uma boa quantia de sangue, e é indicado o consumo adequado de ferro, que é encontrado em alimentos de origem animal, como por exemplo nas carnes bovinas.

Além da perda de ferro, outra alteração que ocorre é na imunidade, pois em algumas mulheres ela tende a baixar. Neste caso, além de manter os níveis de ferro elevados, é necessário consumir alguns alimentos específicos como integrais, hortaliças cruas, frutas, couve, brócolis, rúcula, agrião, que são alimentos ricos em ferro e zinco.

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